Cécilia Lemoine: A versão anterior previa dois tipos de testes aos produtos anti-queda: o primeiro estático e o segundo dinâmico, com uma massa de 100 kg e uma extensão de cabo de 60 cm. Há dois parâmetros a respeitar: a distância de paragem da queda deve ser inferior a 2 metros e o impacto sentido deve ser inferior a 6 kN. 

O objetivo desta nova norma é ser mais representativa das condições reais de utilização, pelo que inclui, por exemplo, ensaios dinâmicos de Fator 0, ensaios de retração, mas também ensaios dinâmicos com massas nominais mínimas, a fim de incluir, por exemplo, trabalhadores mais leves. Outros ensaios terão também de ser realizados com saídas completas dos cabos, conhecidas como extração total. 

Por último, os equipamentos destinados a utilizações específicas (movimentos horizontais, fator 2, plataformas aéreas, etc.) serão igualmente incluídos nesta norma, a fim de abranger todos os tipos de movimentos dos operadores. 

Por último, serão também introduzidos ensaios de embalagem adicionais, para abranger um número máximo de situações de trabalho e condições potencialmente extremas, com ensaios em temperaturas negativas (-30°C, representativas da utilização em câmaras frigoríficas ou em certas regiões muito frias do mundo), em condições de calor extremo (+85°C), com a presença de corrosão (névoa salina, representativa de ambientes marítimos e plataformas petrolíferas off-shore), e também após imersão completa em água.